Um dos recepcionistas do parque
Localizado a 15 km de Diamantina
MG, o Parque do Biribiri é uma alternativa a mais para aqueles que buscam mais
do que as belezas históricas do Município. Além das belezas paisagísticas do
parque há também várias cachoeiras e uma boa variedade de fauna e flora.
Os primeiros metros adentram do
parque já cativam os olhos: à longa estrada de chão batido cortando os campos
naturais, já no segundo quilômetro são as florações rochosas que começam a
chamar a atenção, não só as rochas, mas também todas as espécies de vida que
estas abrigam. A rusticidade das rochas pontiagudas contrastam com a delicadeza
das bromélias, orquídeas e outras plantas rupestres. Há de se destacar também
presença de várias espécies de cactos.
As cachoeiras do parque são uma
verdadeira intimação a um banho, além de belas, suas águas são quentes e
transparentes, não há quem resista, além de tudo são bem preservadas e limpas,
um dos fatores que contribui para isso é proibição de acampamentos dentro do
parque.
Onde há rochas existem répteis e
estes são bem abundantes, mesmo sem conhecer muito sobre esse grupo pude notar
pelo menos 3 ou 4 espécies diferentes de lagartos e segundo relatos muitas
espécies de serpentes.
Mas não é só a natureza na sua forma original o
atrativo do local, dentro do parque está a Vila de Biribiri, “o Shangri-lá – o
idílico lugar criado em algum ponto do Himalaia pelo inglês James Hilton
(1900–1954) em sua obra mais famosa, Horizonte perdido.” Construído em 1877
para abrigar uma fábrica de fiação e tecidos do Biribiri e, ao mesmo tempo,
empregar mulheres pobres do Vale do Jequitinhonha, o povoado chegou a ter 1,2
mil habitantes, na década de 1950. Hoje apenas uma família nativa vive no
local, as outras casas estão sendo vendidas a turistas que querem refugiar
longe de tudo principalmente da ação criadora e devastadora do tempo, que
caracteriza e descaracteriza a natureza e as próprias obras humanas.
O nome da vila, em tupi-guarani, significa buraco fundo, numa alusão à sua
localização, entre o sopé de uma montanha e o leito de um curso d’água.
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