sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Bugio-ruivo (Alouatta guariba)



Bugio-ruivo (Alouatta guariba) Ecologia- Comportamento alimentar e Social


            Entre 23 e 26 de dezembro fiz um trabalho de estudo comportamental sobre o Bugio-ruivo, para a matéria de Etologia do Curso de Ciências Biológicas do IF de Muzambinho. Abaixo algumas informações sobre o animal e o vídeo resumindo os comportamentos observados nesse período.


            O Alouatta guariba é um primata da família Atelidae conhecido popularmente como bugio ou bugio-ruivo, endêmico da Mata Atlântica cuja distribuição vai do Rio Grande do Sul até a área litorânea de toda região Sudeste, leste de Minas Gerais e sul da Bahia (Reis et al, 2014). A espécie se encontra como “Criticamente Ameaçada” de extinção pela Lista Oficial das Espécies ameaçadas de Extinção do Ibama (RYLANDS & CHIARELLO, 2008) e na Lista Vermelha da IUCN como “Quase ameaçada” (Reis et al, 2014).


            O Bugio-ruivo é uma espécie que vive em pequenos grupos que varia de 3 a 13 indivíduos no qual há um macho alfa invariavelmente maior, podendo atingir mais de 7 kg de pelagem ruiva, a espécie apresenta dicromatismo sexual que fica mais evidente na fase adulta, no qual as fêmeas são enegrecidas com tons de cinza.
            O guariba a exemplo do gênero apresenta vocalização forte e bastante evidente que pode ser ouvida de longe por outros indivíduos e grupos vizinhos, o que representa parte importante de seu sistema comunicativo, aponta (Ludwig, 2006) citando outros autores (AURICCHIO, 1995; CALEGARO-MARQUES & BICCAMARQUES, 1997; SUSSMAN, 2000; OLIVEIRA, 2002). Vocalização possivelmente utilizada como demarcação de território e em contato visual com outros grupos ou com possível ameaça notada algumas vezes em resposta a cachorros domésticos.

            O gênero Alouatta apresenta hábito frugívoro, para CHIANELLO (1992) o gênero é oportunista, mas tem sua dieta baseada principalmente em folhas, que em observações verificou-se preferência por folhas novas, com isso a espécie tem capacidade de sobreviver mesmo em pequenos fragmentos florestais observado também por GOMMEZ, (1999) & REIS, (2014).
            Devido aos hábitos alimentares do gênero todas as espécies são arborícolas com raras exceções de deslocamento no solo, podendo acontecer em mudança de fragmentos e para beber água (Silva et al 2005). Existem ainda vários registros de deslocamento em fiação elétrica e em cerca de arame farpado podendo acontecer nestes casos acidentes principalmente em fiações elétricas quando ao tocar os dois fios o animal sofre uma forte descarga elétrica, normalmente neste caso os acidentes são fatais.
            Os bugios também são considerados animais dispersores de sementes, mesmo os frutos não sendo parte principal de sua dieta ainda sim são consumidos e depositados normalmente em pontos relacionado com suas paragens de descanso, estes locais funcionam como “banheiro” para o grupo, a explicação deste hábito ainda não é conhecida, o que se sabe é que nestes locais há presença de insetos, scarabaidae do grupo dos caloptera conhecidos popularmente como “besouro-vira-bosta” que espalha e enterra algumas sementes junto às fezes dos animais contribuindo assim para a germinação destas sementes.
Sementes dispostas na fezes do Alouatta e o besouro "vira-bosta"

Besouro vira-bosta interagindo com sementes dispostas nas fezes.

Abaixo o linque do vídeo com um resumo dos principais comportamentos alimentar social e ecológico do Alouatta

https://www.youtube.com/watch?v=n3Rf-SpLk6k&t=28s


Referências

Reis, R.N et al. 2014. Mamíferos Terrestres de Médio e Grande Porte da Mata Atlântica. Technical Books, Rio de Janeiro, RJ.

Rylands, A.B.; Chiarello, A.G.Official list of Brazilian Fauna Threatened Witch Extinction -2003, Neotropical Primates, Washington, v.11, N.1, pag.43-49, 2003.

LUDWIG, G. 2006  Área de Vida e Uso do Espaço por Alouatta caraya (humboldt, 1812) em Ilha e Continente do Alto rio Paraná. Dissertação de mestrado Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2006. 

Chiarello, A. G. 1992. Dieta, padrão de atividade e área de vida de um grupo de bugios (Alouatta fusca), na reserva de Santa Genebra. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas SP.

Gómez, A. M. S. 1999. Ecologia e comportamento de Alouatta seniculus em uma mata de terra firme na Amazônia Central. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Silva,B.A; Guedez G.P,. Boubli.J.P; Strier.B.K. 2005  Deslocamento Terrestre e o Comportamento de Beber em um Grupo de Barbados (alouatta guariba Clamitans cabrera, 1940) em Minas Gerais, Brasil, Neotropical Primates 13(1), April 2005.

abaixo o vídeo resumindo os principais os principais comportamentos do bugio-ruivo

https://youtu.be/n3Rf-SpLk6k

http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/fauna/noticia/fotografo-filma-bugio-vocalizando-no-interior-da-mata-em-caldas-mg.ghtml

http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/videos/t/edicoes/v/comportamentos-dos-bugios/6135233/

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Parque Nacional da Serra da Canastra

Este texto é uma prévia do projeto "livro fotográfico descritivo" de algumas Unidades de Conservação de Minas Gerais que contemplará algumas Unidades de Conservação do estado mineiro representando os diferentes biomas e ecossistemas do estado.

Nascer do sol na Canastra

Denominação:
Parque Nacional da Serra da Canastra
Localização: Capitólio, Vargem Bonita, São João Batista do Glória, São Roque de Minas e Delfinópolis - Sudoeste de Minas Gerais
Área Total: 200 mil hectares                                    área regulamentada: 37%
Data da Criação: 3 de abril de 1972
Lei de criação: Decreto nº 70.355, de 3 de abril de 1972
Bioma: Cerrado          Ecossistemas: campos limpos, campos murundus, campos úmidos, matas de galeria, campos sujos, savanas e cerrado.

Cachoeira Casca dÁnta. 

Parque Nacional da Serra da Canastra
            É impossível chegar a Serra da Canastra e não se impressionar, os paredões que se elevam da paisagem podem ser vistos de longe, inclusive já foi importante referência visual para os primeiros bandeirantes que colonizaram o interior do Brasil. Ainda na parte baixa é possível ver a impressionante cachoeira Casca D'anta, que lança o “Velho Chico” no mar de minas e que dizer dos casarões antigos que tornam a paisagem ainda mais bucólica, de onde sai o famoso queijo Canastra, considerado um dos patrimônios mineiros.


            O acesso a parte alta se da principalmente pela portaria de São Roque de Minas, na qual o visitante brasileiro pagará apenas 50% do ingresso. Ao entrar no parque os olhos se enchem com as vastas chapadas e algumas elevações com florações rochosas que nos induz ao um cenário épico. Há apenas uma estrada de terra ligando as portarias e aos principais pontos turísticos da parte alta como cachoeiras e o mirante sobre a cachoeira Casca D'anta. No percurso além das belas paisagens é possível encontrar belos animais típicos do cerrado, como; o veado-campeiro, o tamanduá-bandeira e o lobo-guará. Para os observadores de aves o parque é um verdadeiro paraíso com possibilidades de belos encontros como o raro caminheiro-grande, o galito, a ema, a campainha-azul entre muitos outros de hábitos campestres e florestais, além do pato-mergulhão encontrado em vários cursos d’água fora e dentro do parque.
Nascente do Rio São Francisco

Nascente do Rio São Francisco

            Também destacam na parte alta a Cachoeira dos Rolinhos e o Curral de Pedras construído por tropeiros, amontoando-se manualmente pedra sobre pedra, que era utilizado para conter o gado durante o pernoite dos tropeiros onde há também a Garagem de Pedras, um antigo entreposto para os habitantes do Vão dos Cândidos que subiam a chapada a pé ou em “lombo de burro” para ter acesso à estrada que ligava e liga São Roque de Minas ao Triângulo Mineiro.
Casa de Pedras

            O parque apresenta ainda dois sítios arqueológicos que segundo a gestão da UC ainda não foi devidamente estudado, e não estão devidamente preservados. São pinturas rupestres e outros elementos ainda não totalmente identificados.

            A UC foi Criada pelo Decreto nº 70.355, de 3 de abril de 1972, com 200 mil hectares, preserva as nascentes do rio São Francisco e vários outros monumentos. Teve 70 mil hectares indenizados no chapadão da Canastra e tem 130 mil hectares na região da Babilônia, abrangendo os municípios de Capitólio, Vargem Bonita, São João Batista do Glória e Delfinópolis por regularizar. 

Paisagens naturais do P.N Serra da Canastra. 

Campos naturais de altitude. 

Campos naturais floridos

Muro de Pedra que corta alguns pontos do parque

Áreas de cerrado da parte baixa

Paisagem da parte alta

Rio São Francisco primeiro quilômetro 


Paredão da Canastra

Biodiversidade 
veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus)

tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)

lobo-guará (Chrysocyon brachyurus)

 caminheiro- grande (Anthus nattereri)

galito (Alectrurus tricolor)
Campos naturais recoberto por amarydaceaes 
Melastomataceaes tipica do cerrado brasileiro
velloziaceaes típicas de campos rupestres

Cultura

Queijo um dos símbolos culturais da região
Cenas típica da região
codorna-amarela (Nothura maculosa)











sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Bastidores das Gravações do Terra da Gente No Recanto Japonês e no Tripuí




Paulo Augusto e Marcinho gravando o pôr do sol 

      Estive mais uma vez com a equipe do Terra da Gente para as gravações de 2 programas, um no Recanto Japonês, a fim de mostrar a história e as curiosidades do local e também para mostrar toda a biodiversidade do local em especial da avifauna.
            No Recanto Japonês fizemos belos fragrantes de vida selvagem como todo o desenrolar do ninho da saíra-douradinha (Tangara cyanoventris) tivemos a sorte de mostrar outras aves bem difíceis de serem encontradas como o tiê-do-mato-grosso (Habia hubica), o sabiá-de-coleira (Turdus albicollis) o arredio-pálido (Cranioleuca pallida) o joão-porca (Lochmias nematura), a borralha (Mackenziaena severa) e uma raridade aqui do planalto de Poços o tapaculo-serrano (Scytalopus petrophilus) que nos deu bastante trabalho para achá-lo, mas graças a dedicação e persistência de toda equipe a missão foi cumprida.
            Depois da aventura no Recanto fomos para o Tripuí, município de Caldas, MG, em busca do bugio-ruivo (Alouatta guariba). A missão encontrá-lo e gravar seu estrondoso ronco que em locais sem poluição sonora pode ser ouvido até 7km de distância. Depois de uma longa caminhada ouvimos sua vocalização, mas o bicho se calou quando nos aproximamos, mas isso não impediu a equipe de mostrar belas imagens do grupo.
            Em breve estas aventuras serão exibidas no programa Terra da Gente, na EPTV, filial da rede Globo, sempre aos sábados às 14h. Gostaria de agradecer aos produtores Josias Francisco e Valéria Forner pela confiança, a equipe de campo o repórter Paulo Augusto ao repórter cinematográfico Marcinho e seu auxiliar Rogério por toda dedicação e empenho, por fim a toda equipe e edição que faz com que tudo aconteça. Também fica meu agradecimento a todos que ajudam a contar essas histórias à família do Elias, sua esposa Luzia e seu Filho Matheus, ao biólogo Eric Arruda e ao eng. Agrônomo João Paulo Braga que contribuíram com informações tão importantes e ao Sr. Massaki que contou toda história do Recanto Japonês. 

O que será que você viu de engraçado hein Marcinho?
Faça chuva, faça sol...
Eric Williams falando sobre a Serra de São Domingos
Sr. Massaki contando a História do Recanto Japonês
Rumo ao Tripuí
Quem vê as imagens não imagina o esforço que é carregar uma tele dessa
O Repórter Paulo Augusto sentindo na pele um pouco sobre a vida rural. 
Corre que lá vem chuva....
Família do Sr. Elias falando sobre seus vizinhos. 
arredio-pálido (Cranioleuca pallida)
Bugio-ruivo (Alouatta guariba)
saíra-dourada (Tangara cyanoventris) 
surucuá (Trogon surrucura
tapacu-serrano (Scytalopus petrophilus
tiê-do-mato-grosso (Habia rubica

terça-feira, 13 de setembro de 2016

AVES COM POTENCIAL DE DISPERSÃO PARA Protium heptaphyllun (Albl.) March (Burseraceae) NA ÁREA DA FUNDAÇÃO JARDIM BOTÂNICO DE POÇOS DE CALDAS, POÇOS DE CALDAS, MG


BIRDS WITH DISPERSION POTENCIAL FOR Protium heptaphyllun (Albl.) March (Burseraceae) WITHIN THE AREA OF BOTNICAL GARDEN FOUNDATION OF POÇOS DE CALDAS, POÇOS DE CALDAS, MG

1Ederson José Godoy & 2Eric Arruda Williams

 RESUMO: 

     Este trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento de aves com potencial para dispersão da Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand (Burseraceae), às margens do Ribeirão das Antas dentro da área I da Fundação Jardim Botânico de Poços de Caldas, Poços de Caldas, Minas Gerais, Brasil. A área é composta por Floresta Estacional Semidecidual Fascies Aluvial em diferentes fases de regeneração, dentro do bioma da Mata Atlântica. Foram analisados três indivíduos em três ambientes distintos, durante 66 horas, 22 horas para cada indivíduo, dividido em quatro seções de três horas durante a manhã (07h às 10h) e duas horas e meia a tarde (16h às 18h30min), realizados entre os dias 7 de janeiro e 3 de fevereiro de 2015. No período de amostragem foram verificadas 18 espécies, distribuídas em 06 famílias, interagindo com as plantas 26h e 35min, consumido um total de 2.154 frutos. Foi determinado o Potencial de Dispersão e os resultados indicaram a espécie Zonotrichia capensis com maior potencial (P.D=0,89). Também foi determinada a Taxa de Consumo, indicando a espécie Psittacara leucophthalmus com o maior consumo (TC=128,50), cujo Potencial de Dispersão foi desconsiderado por ter sido amostrada predando frutos. Dos três espécimes de P. heptaphyllum amostrados, o espécime 1, encontrado mais exposto, recebeu o maior número de visitantes mesmo sendo um espécime jovem e com uma carga menor de frutos. 

Palavras chaves: Protium heptaphyllum, dispersão, avifauna, frutos. 

Trabalho Publicado na Revista Regnellea Scientia - Vol. 3 Num.1- Jul/2016
ISSN 2358-0178 (impressa)
ISSN 2525-4936 (eletrônica)


quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Campos Naturais de Altitude



Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) animal que tem como habitat os Campos Naturais e o Cerrado
       Você sabe o que são Campos de Altitude ou Campos Montanos? Primeiramente é bom deixar claro que o Planalto de Poços de Caldas tem diferentes fisionomias, porém dentro do bioma Mata Atlântica, tal referência pode nos dar uma falsa impressão que estamos em uma paisagem onde tudo é floresta ou pelo menos era, já que segundo os principais órgãos ambientais do Brasil, restam menos de 7% da formação original da Mata Atlântica. Contudo, é bom esclarecer que dentro do Bioma existem outras fisionomias que não são florestais, boa parte do Planalto de Poços é constituído por Campos Naturais. Embora não haja um senso comum quanto essa denominação, sim, são campos. Não, não é Cerrado, não é pastagem, nunca foi floresta, e possivelmente nunca vai ser.
            Os Campos de Altitude apresentam várias características intrínsecas como incidirem em paisagens elevadas, de altitudes, extensões variáveis de rocha aflorada, penhascos e picos rochosos (Safford & Martinelli 2000). Além disso, estão associadas a rochas graníticas e, ou, rochas intrusivas ácidas ricas em sílica e alumínio.
            Sua vegetação tem constituição distinta de outras formações, como a Amazônia e o Cerrado, não apresentam uma área nuclear de distribuição, ocorrendo em áreas disjuntas, separados por vales florestados, planaltos e bacias hidrográficas (Caiafa 2004) apud Caifa & Silva (2005).
            Sua composição abrange diferentes sinúsias de vegetação entre herbáceas, gramíneas e pequenos arbustos, distribuídas em extensões de rochas afloradas e picos rochosos. (Safford & Martinelli 2000). Ainda segundo SAFFORD, apresentam alto índice de endemismo, ou seja, com vegetação própria, que não ocorre em outros ambientes.
            Além da beleza paisagística este ecossistema tem grande importância ambiental principalmente, porque representam as primeiras áreas de drenagem para o suprimento de água de quase 25% da população brasileira, (Safford & Martinelli 2000).
Contudo, esse ecossistema se encontra seriamente ameaçado de desaparecer do mapa, dentre as muitas ameaças estão:
Mineração, já que normalmente a vegetação desta esta associada à bauxita;
Agricultura, diferente de outros ecossistemas, depois de destruído não pode ser reconstituído;
Pecuária, historicamente os campos foram procurados por criadores de gado;
Incêndios, o fogo é uma das práticas mais usadas por criadores de gado, também sofrendo com incêndios criminosos e naturais, no caso de raios, no entanto, esse já é bem raro de acontecer;
Imobiliária, é mais fácil o consentimento e até mesmo nos órgãos ambientais construir em cima de um campo do que numa área florestada, embora a biodiversidade e os serviços ecológicos destes pouco diferem.
Pesquisa, é reconhecidamente um dos ecossistemas menos conhecido pela ciência.
           Abaixo algumas imagens, um relatório, da paisagem e das preciosidades naturais dos campos que estão ameaçados sobre tudo por falta de conhecimento e por preconceito, mesmo composto por belas paisagens e abarcando espécies raras, ameaçadas e endêmicas de todos os reinos.

 Referências: 


SAFFORD, H. D. 1999. Brazilian Páramos I: In introduction to the physical environment and vegetation of the campos de altitude. Journal of Biogeography 26: 693-712 CAIAFA, A. N. & SILVA, A. F. 2005 Composição florística e espectro biológico de um campo de altitude no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, Minas Gerais – Brasil. Rodriguésia 56 (87): 163-173.

Paisagens dos campos naturais


Campos naturais de Poços de Caldas

São mais de 70 espécies de gramíneas diferentes que ocorrem nos campos naturais do Planalto de Poços. 

RPPN Morro Grande, Caldas, MG. A única unidade de conservação da região destinada a preservação dos Campos naturais. 

Poços de Caldas, MG

         

Flora dos campos naturais

Inulopsis sp, ressurgindo após o fogo
Para-tudo (Gomphema arborescens) planta medicinal dos campos naturais
Paltaea sp
catuabinha-do-campo (Anemopaegma arvense), espécie ocorrente em campos que encontra-se em perigo segundo o Livro Vermelho da Flora Brasileira
Paltea sp
carapiá (Dorstenia sp) espécie endêmica dos campos naturais
Mandevilla sp
Mandevilla Coccinea
Gabirobinha-do-campo, uma das muitas representantes das mytaceaes, fruta saborosa muito procurada por aves. 
Calea sp 
Calea sp
carobinha-do-campo (jacaranda caroba) planta medicinal

Sapindaceae

Fauna dos Campos Naturais

Brothops sp
Caminheiro-de-barriga-acanelada (Anthus helmairi) 

codorna (Nothura maculosa)

teiú (Tupinambis sp)
Lagartinho-das-pedras (Tropidurus sp)

maria-preta-de-penacho (Knipolegus lophotes
Physalaemus sp
seriema (Cariama cristata

tapeti (Sylviagus brasiliensis) ( 
tibirro (Emberizoides herbicola)
Bhrotops sp

Ameaças aos campos naturais
Fogo
fogo
Mineração
Urbanização
Loteamento
Lixo
Gado e pastagens