terça-feira, 25 de junho de 2013

Conhecendo o Parque Estadual Serra do Papagaio


Conhecendo o Parque Estadual Serra do Papagaio.
O Parque Estadual da Serra do Papagaio tem como porta de entrada a cidade de Aiuruoca, uma cidade de 306 anos, cheia de histórias e que também faz parte da história brasileira, até pelo fato desta estar no roteiro da Estrada Real. Aiuruoca é uma cidade simples tipicamente mineira, que deixa um pouco a desejar na hospitalidade com os turistas e não tem os devidos cuidados com os seus patrimônios históricos, como casarões, senzalas e sítios arqueológicos de indígenas, mas infelizmente esse problema parece recorrer por todo o Brasil.
Aíuruoca é cercada por belezas naturais como a Pedra do Papagaio o principal cartão postal da cidade e várias cachoeiras exuberantes, como a cachoeira Deus Me livre, bem próximo a cidade a Cachoeira dos Garcias mais ou menos uns 15 km e a Cachoeira do Fundo mais ou menos uns 10 km. Outra atração local é o bairro da Matutu, uma antiga vila indígena onde também teve a presença de coronéis e escravos, segundo moradores. A principal atração de Matutu é um casarão de mais de 150 anos que aparentemente passou por algumas reformas, mas que ainda preservou seu aspecto colonial, hoje o casarão é um centro de informação a visitantes.
Contudo a grande atração local é o Parque Estadual da Serra do Papagaio que abriga um importante remanescente de Mata Atlântica inserido na Serra da Mantiqueira. O Parque abriga formações mistas de campos de altitude que chamam a atenção pela presença abundante do poejo, usado inclusive para dar sabor a uma pinga local (experimente com moderação). Há também muitas araucárias nas matas que circundam a Serra. Na unidade de conservação, concentram-se várias nascentes de água pura e cristalina tendo umas das nascentes que forma a bacia do Rio Grande, responsável pelo abastecimento algumas importantes cidades do Sul de Minas.
O Parque engloba importantes conjuntos montanhosos das Serras do Garrafão e do Papagaio, apresentando cerca de 50% da área com declividade acentuada e altitudes acima de 1.800 m. As encostas mais elevadas localizam-se no sul (Morro da Mitra do Bispo com 2149m) e ao sudoeste (Pico do Bandeira com 2357m na Serra do Papagaio onde estive). Situa-se numa área de rochas ígneas ácidas, representadas por granitos de granulação fina e grosseira. Interliga-se, geograficamente, com a porção norte do Parque Nacional do Itatiaia, permitindo uma proteção mais efetiva da flora e da fauna, por compor um conjunto montanhoso contínuo, legalmente preservado, mas que infelizmente ainda não tem um manejo adequado conforme nos informou nosso Guia “Zé Paulo” e que foi possível constatar pela presença de gado na área.

Outra grande riqueza local e também infelizmente sem a devida proteção é “Refúgio dos Pedros” um antigo esconderijo de escravos, que ainda contém resquícios como muros de pedras. A Beleza cênica do local é impressionante, um lindo campo de altitude confrontando com as florações rochosas e as florestas de mata Atlântica nas áreas baixas.

Casarão de Matutu

Matutu


O local também é um centro de informação aos visitantes
Serra do Papagaio ao fundo
Esse casarão de mais de 150 anos
Poço das Pedras

 Pico do Papagaio
 
Poço das Pedras
Porteira de acesso a Cachoeira dos Garcias
Mar de Nuvens
a


Cachoeira dos Garcias

Buracos na pedra, força da água

Pra onde vamos?

Serra do Papagaio

Serra do Papagaio
Serra do Papagaio
Sentindo o cheiro do poejo

Orquidáceas tipicas do local
Neblina no alto da Serra

Bromeliáceas tipicas do local

Amarydaceas 

Cume da Pedra do Papagaio

Lindas paisagens
Paisagem exuberante do alto da Pedra do Papagaio

Campos de altitude da Serra do Papagaio
Cachoeira do Fundo

Cachoeira do Fundo

Serra do Papagaio

Riqueza natural (Orquidácea) 
Poejo, no campo do  Poejo.

Muro feito por escravos

Cena Cotiana 

Cachoeira Deus Me livre
Cachoeira Deus Me livre


Cachoeira Deus Me livre


Presentes da natureza

Primeira queda Cachoeira Deus Me Livre

O paraíso existe e é na terra

A natureza é minha casa. 


Protestos Poços de Caldas


Protestos
Enfim o grito do povo, enfim acordamos, fartos com o pão e o circo o povo saiu às ruas querendo melhoras, buscando por mais dignidade, por mais segurança, saúde, conforto e dezenas de outras revindicações, outras validas outras não sei... Mas será que descobrimos o poder que temos?  Será que saberemos e usaremos destes protestos nas ruas na hora de votar? Pois não adianta elegermos governantes comediantes que ironizam dizendo que “Pior do que tá não fica” e esperarmos um por um país melhor. E se sabemos que a união faz a força, até porque é devido a essa união e a habilidade que temos de trabalharmos comunitariamente que evoluímos de primatas a algo que acreditamos ser melhor. É hora também refletimos o que realmente queremos e precisamos para vivermos dignamente em paz, com conforto e sem prejudicarmos o próximo e o meio ambiente. Querer é poder, e temos o governo que elegemos...