quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Parque Nacional da Serra da Canastra

Este texto é uma prévia do projeto "livro fotográfico descritivo" de algumas Unidades de Conservação de Minas Gerais que contemplará algumas Unidades de Conservação do estado mineiro representando os diferentes biomas e ecossistemas do estado.

Nascer do sol na Canastra

Denominação:
Parque Nacional da Serra da Canastra
Localização: Capitólio, Vargem Bonita, São João Batista do Glória, São Roque de Minas e Delfinópolis - Sudoeste de Minas Gerais
Área Total: 200 mil hectares                                    área regulamentada: 37%
Data da Criação: 3 de abril de 1972
Lei de criação: Decreto nº 70.355, de 3 de abril de 1972
Bioma: Cerrado          Ecossistemas: campos limpos, campos murundus, campos úmidos, matas de galeria, campos sujos, savanas e cerrado.

Cachoeira Casca dÁnta. 

Parque Nacional da Serra da Canastra
            É impossível chegar a Serra da Canastra e não se impressionar, os paredões que se elevam da paisagem podem ser vistos de longe, inclusive já foi importante referência visual para os primeiros bandeirantes que colonizaram o interior do Brasil. Ainda na parte baixa é possível ver a impressionante cachoeira Casca D'anta, que lança o “Velho Chico” no mar de minas e que dizer dos casarões antigos que tornam a paisagem ainda mais bucólica, de onde sai o famoso queijo Canastra, considerado um dos patrimônios mineiros.


            O acesso a parte alta se da principalmente pela portaria de São Roque de Minas, na qual o visitante brasileiro pagará apenas 50% do ingresso. Ao entrar no parque os olhos se enchem com as vastas chapadas e algumas elevações com florações rochosas que nos induz ao um cenário épico. Há apenas uma estrada de terra ligando as portarias e aos principais pontos turísticos da parte alta como cachoeiras e o mirante sobre a cachoeira Casca D'anta. No percurso além das belas paisagens é possível encontrar belos animais típicos do cerrado, como; o veado-campeiro, o tamanduá-bandeira e o lobo-guará. Para os observadores de aves o parque é um verdadeiro paraíso com possibilidades de belos encontros como o raro caminheiro-grande, o galito, a ema, a campainha-azul entre muitos outros de hábitos campestres e florestais, além do pato-mergulhão encontrado em vários cursos d’água fora e dentro do parque.
Nascente do Rio São Francisco

Nascente do Rio São Francisco

            Também destacam na parte alta a Cachoeira dos Rolinhos e o Curral de Pedras construído por tropeiros, amontoando-se manualmente pedra sobre pedra, que era utilizado para conter o gado durante o pernoite dos tropeiros onde há também a Garagem de Pedras, um antigo entreposto para os habitantes do Vão dos Cândidos que subiam a chapada a pé ou em “lombo de burro” para ter acesso à estrada que ligava e liga São Roque de Minas ao Triângulo Mineiro.
Casa de Pedras

            O parque apresenta ainda dois sítios arqueológicos que segundo a gestão da UC ainda não foi devidamente estudado, e não estão devidamente preservados. São pinturas rupestres e outros elementos ainda não totalmente identificados.

            A UC foi Criada pelo Decreto nº 70.355, de 3 de abril de 1972, com 200 mil hectares, preserva as nascentes do rio São Francisco e vários outros monumentos. Teve 70 mil hectares indenizados no chapadão da Canastra e tem 130 mil hectares na região da Babilônia, abrangendo os municípios de Capitólio, Vargem Bonita, São João Batista do Glória e Delfinópolis por regularizar. 

Paisagens naturais do P.N Serra da Canastra. 

Campos naturais de altitude. 

Campos naturais floridos

Muro de Pedra que corta alguns pontos do parque

Áreas de cerrado da parte baixa

Paisagem da parte alta

Rio São Francisco primeiro quilômetro 


Paredão da Canastra

Biodiversidade 
veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus)

tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)

lobo-guará (Chrysocyon brachyurus)

 caminheiro- grande (Anthus nattereri)

galito (Alectrurus tricolor)
Campos naturais recoberto por amarydaceaes 
Melastomataceaes tipica do cerrado brasileiro
velloziaceaes típicas de campos rupestres

Cultura

Queijo um dos símbolos culturais da região
Cenas típica da região
codorna-amarela (Nothura maculosa)