segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Conhecendo o Parque Nacional da Serra do Cipó



Cachoeira da Forofa
Situado na serra parte sul da cordilheira do Espinhaço o Parque Nacional Serra do Cipó é uma área com 33.800 hectares representado por diferentes ecossistemas, entre matas de galerias, campos rupestres e cerrado, na área central do estado de Minas Gerais, , envolvendo terras dos municípios de Jaboticatubas, Santana do Riacho, Morro do Pilar e Itambé do Mato Dentro.
Uma das portarias à 5 km das margens da rodovia MG 010, KM 94. Ao cruzar a portaria a primeira impressão aos olhos de um conservacionista não são muita favoráveis devido ao grande número de espécies exóticas dentro do parque, destaque para a bracqueária e o capim gordura há também presença de cavalos dentro do parque, que por ser um parque nacional não deveria existir, mas, com certeza a riqueza da biodiversidade local desvia toda e qualquer atenção negativa. Um dos grandes destaques dos parques são sua avifauna, podendo ser ouvida e visualizada por todas as trilhas, como o uru-capoeira (Odontophorus capueira), ouvido nas matas ciliares do parque, o João-bobo (Nystalus chacuru), Maria-faceira (Syrigma sibilatrix), peixe-frito (Dromococcyx sp), canário-da-mata (Basileuterus flaveolus), tico-tico-do-campo (Ammodramus humeralis), Inhambu-chororó (Crypturellus parvirostris), Hemitriccus sp e muitos outros. Animais de diferentes hábitos e habitat que podem ser ouvidos e visualizados dentro da mesma trilha, no caso a trilha que do acesso ao cânion das bandeiras.
Hemitriccus sp um dos muitos representantes da avifauna local
A beleza paisagística local é impressionante, graças às serras e chapadas que juntamente com os cânions, corredeiras e as cachoeiras fazem do parque uma paisagem única principalmente devido aos contrastes entre as montanhas e planícies, a areia branca e ao quase sempre céu bem azul, a água límpida das corredeiras com suas pedras brancas e a vegetação horas cerrado, hora campo, hora florestas.
Devido a grande extensão do parque não foi possível conhecê-lo num único dia, é preciso no mínimo três dias para conhecer todas as atrações. Para aqueles que pretendem conhecerem o parque e não querem ou não estão dispostos a longas caminhadas há a opção de locar bicicletas ou cavalos nas imediações, devido a grande distância entre as atrações é bem considerável tal alternativa.
A Serra do Cipó é mais um bom exemplo das riquezas naturais de Minas Gerais, que não se limita a um bioma e que não se traduz somente por uma paisagem. Se Minas não tem mar tem um mar de alternativas.

um dos representantes da herpetofauna local

  • Callithrix penicillata
  • Nome popular: Sagui-de-tufo-preto

Possivelmente um imaturo do soldadinho. (Antilophia sp)

Pegada de mão pelada

Aranha de pedra

Hemitriccus sp

Jatobá (Hymenaea stigonocarpa Mart.)

uma das belezas da flora local

maria-faceira (Syrigma sibilatrix)

Rio Mascate

Contraste de paisagens

Cânion das Bandeirinhas

Cânion das Bandeirinhas

Cânion das Bandeirinhas

Paredões de pedras

Cachoeira da Forofa

Parte baixa da Serra do Cipó




terça-feira, 24 de setembro de 2013

Conhecendo o Caraça



Conhecendo o Caraça
A RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) - Santuário do Caraça está localizado entre os Municípios de Catas Altas e Santa Bárbara, inserida na porção sul do contraforte da Serra do Espinhaço, que é hoje considerado uma reserva da biosfera. Fazendo parte do Circuito do Ouro e da Estrada Real fazendo divisa com os Municípios de Ouro Preto e Mariana.
A beleza local é incontestável, cercadas por lindas montanhas rochosas numa área bem preservada de 10.187,89 hectares o Santuário do Caraça é uma mistura de mosteiro com colégio, inclusive foi um dos primeiros colégios construídos por padres no Brasil.
A hospedagem é feita na hospedagem no próprio conjunto arquitetônico do Santuário do Caraça, com um preço justo, que com certeza vale pelas atrações, tanto é verdade que é bom fazer reserva antecipado, pois as vagas dentro da RPPN são limitadas. Também é possível se hospedar em pousadas ao redor do parque, mas só é possível ver os lobos-guará que se alimentam no Santuário se hospedando dentro do parque, ou seja, no Santuário. Lembrando que o Parque fecha as 18 hrs.
Além das belezas naturais, como as cachoeiras, grutas e as trilhas por áreas de cerrado e Mata Atlântica; das atrações do santuário como a culinária, bem caseira, do museu e da igreja Nossa Senhora mãe dos Homens, há a sensação de solitude e boa energia que emana das montanhas.
Curiosidade: O Nome Caraça provém do formato da montanha bem atrás do santuário que lembra um rosto de uma pessoa deitada.
http://www.santuariodocaraca.com.br/

Santuário do Caraça
Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens

Jacu (Penelope obscura) na torre da Igreja

Pôr do Sol no Caraça
Arquitetura Local

Museu do caraça

Paisagem local

Ao fundo a Montanha que lembra um rosto ou "caraça"

Ruínas onde aconteceu o incêndio no dia 28 de maio de 1968.

Noite no Caraça

Noite no Caraça.

Fogão de Lenha onde o hospede tem livre acesso.

Um dos moradores do caraça
Um dos representantes da herpetofauna local
Embora o lobo-guara seja a grande atração da fauna local há várias outras espécies de animais no local.



um dos representantes da avifauna local.


Cascatinha próximo ao santuário.

Lobo-guara (Chysocyon brachyurus) uma das grandes atraçòes do Caraça.

Video gravado com auxilio de joão Paulo Braga

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

1º Workshop realizado.

Conforme o planejado ocorreu neste sábado o primeiro workshop de fotografia e técnicas de observação de aves e mamíferos, mesmo sem a presença de todos os inscritos tudo aconteceu conforme o esperado. Gostaria de agradecer a todos que compareceram, realmente não é para todos levantar às 7 da manhã num sábado. Gostaria também de agradecer a Fundação Jardim Botânico de Poços de Caldas pelo apoio, ao grande parceiro Eric Arruda que tanto valorizou o evento e ao João Paulo Braga, engenheiro agrônomo do Jardim pela colaboração.
Em breve um novo Workshop com novas abordagens, sempre relacionando fotografia de natureza, educação ambiental, pesquisas e interação ambiental.

Gostaria de deixar em aberto aos que participaram para deixarem suas criticas, elogios e sugestões.
Participantes aprendendo técnicas de Campo com Eric Arruda

Participantes aprendendo técnicas de fotografia de natureza.
Participantes de primeira turma.