Este texto é uma prévia do projeto "livro fotográfico descritivo" de algumas Unidades de Conservação de Minas Gerais que contemplará algumas Unidades de Conservação do estado mineiro representando os diferentes biomas e ecossistemas do estado.
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Nascer do sol na Canastra |
Denominação:
Parque Nacional da Serra da Canastra
Localização:
Capitólio, Vargem Bonita, São João Batista do Glória, São Roque de Minas e
Delfinópolis - Sudoeste de Minas Gerais
Área
Total: 200 mil hectares área
regulamentada: 37%
Data
da Criação: 3 de abril de 1972
Lei
de criação: Decreto nº 70.355, de 3 de abril de 1972
Bioma:
Cerrado Ecossistemas:
campos limpos, campos murundus, campos úmidos, matas de galeria, campos sujos,
savanas e cerrado.
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Cachoeira Casca dÁnta. |
Parque Nacional da Serra da
Canastra
É impossível chegar a Serra da
Canastra e não se impressionar, os paredões que se elevam da paisagem podem ser
vistos de longe, inclusive já foi importante referência visual para os
primeiros bandeirantes que colonizaram o interior do Brasil. Ainda na parte
baixa é possível ver a impressionante cachoeira Casca D'anta, que lança o
“Velho Chico” no mar de minas e que dizer dos casarões antigos que tornam a
paisagem ainda mais bucólica, de onde sai o famoso queijo Canastra, considerado
um dos patrimônios mineiros.
O acesso a parte alta se da
principalmente pela portaria de São Roque de Minas, na qual o visitante
brasileiro pagará apenas 50% do ingresso. Ao entrar no parque os olhos se
enchem com as vastas chapadas e algumas elevações com florações rochosas que
nos induz ao um cenário épico. Há apenas uma estrada de terra ligando as
portarias e aos principais pontos turísticos da parte alta como cachoeiras e o
mirante sobre a cachoeira Casca D'anta. No percurso além das belas paisagens é
possível encontrar belos animais típicos do cerrado, como; o veado-campeiro, o
tamanduá-bandeira e o lobo-guará. Para os observadores de aves o parque é um
verdadeiro paraíso com possibilidades de belos encontros como o raro
caminheiro-grande, o galito, a ema, a campainha-azul entre muitos outros de
hábitos campestres e florestais, além do pato-mergulhão encontrado em vários
cursos d’água fora e dentro do parque.
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Nascente do Rio São Francisco |
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Nascente do Rio São Francisco |
Também destacam na parte alta a
Cachoeira dos Rolinhos e o Curral de Pedras construído por tropeiros,
amontoando-se manualmente pedra sobre pedra, que era utilizado para conter o
gado durante o pernoite dos tropeiros onde há também a Garagem de Pedras, um
antigo entreposto para os habitantes do Vão dos Cândidos que subiam a chapada a
pé ou em “lombo de burro” para ter acesso à estrada que ligava e liga São Roque
de Minas ao Triângulo Mineiro.
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Casa de Pedras |
O parque apresenta ainda dois sítios
arqueológicos que segundo a gestão da UC ainda não foi devidamente estudado, e
não estão devidamente preservados. São pinturas rupestres e outros elementos
ainda não totalmente identificados.
A
UC foi Criada pelo Decreto nº 70.355, de 3 de abril de 1972, com 200 mil
hectares, preserva as nascentes do rio São Francisco e vários outros
monumentos. Teve 70 mil hectares indenizados no chapadão da Canastra e tem 130
mil hectares na região da Babilônia, abrangendo os municípios de Capitólio,
Vargem Bonita, São João Batista do Glória e Delfinópolis por regularizar.
Paisagens naturais do P.N Serra da Canastra.
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Campos naturais de altitude. |
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Campos naturais floridos |
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Muro de Pedra que corta alguns pontos do parque |
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Áreas de cerrado da parte baixa |
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Paisagem da parte alta |
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Rio São Francisco primeiro quilômetro |
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Paredão da Canastra |
Biodiversidade
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veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus) |
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tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) |
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lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) |
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caminheiro- grande (Anthus nattereri) |
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galito (Alectrurus tricolor) |
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Campos naturais recoberto por amarydaceaes |
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Melastomataceaes tipica do cerrado brasileiro |
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velloziaceaes típicas de campos rupestres
Cultura
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Queijo um dos símbolos culturais da região |
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Cenas típica da região |
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codorna-amarela (Nothura maculosa)
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